domingo, 31 de maio de 2009

Mais uma vitória!

O post de hoje é para anunciar mais uma vitória de nossa equipe: conseguimos o ônibus que faltava para a primeira cena do filme! Todas as glórias desse feito vão para nossa fotógrafa Flávia Carvalho. Obrigada a N2 Transportes por nos apoiar nesse projeto!

E a luta continua... Vamos vender a rifa e no dia do sorteio (15/06), marcaremos a data para início das filmagens.

Um forte abraço a todos!

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Matéria no "Diário da Região"

Mais uma vez quero agradecer ao pessoal do Diário, em especial ao repórter Igor Galante, que nos cedeu um espaço importante para divulgação do filme. Abaixo, segue o link da matéria, publicada na edição de ontem:

http://www.diarioweb.com.br/cinema/corpo_noticia.asp?idGrupo=7&idCategoria=39&idNoticia=121755

Beijos,

Bia

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Nós, na mídia... e otras cositas más!

Eu poderia estar matando, roubando ou me prostituindo neste momento da minha vida. Ao invés disso, estou produzindo um curta. Devo confessar que já passou pela minha cabecinha matar, roubar ou me prostituir para conseguir o bendito do dinheiro... Como boas notícias têm chegado com freqüência vou adiando essas opções... rsrs...
As boas notícias são que a garra do meu pessoal não diminui, faça chuva ou sol. Primeiro a Gianda conseguiu um espaço bacana no “Opinião Cidade” para divulgarmos o projeto; agora, a nossa super assessora de imprensa, Grazielly Campos, fez um release que traduz o nosso espírito cinematográfico empreendedor e, de cara, nos conseguiu espaço no Diário da Região e rádio Líder. Palmas para ela!
Também preciso agradecer aos profissionais de comunicação de nossa cidade que nos tem recebido de forma tão acolhedora e acreditado em nosso filme.

Mudando de assunto (não agüento mais pedir dinheiro, afff), muita gente pergunta porque assino Lelles, já que não carrego esse sobrenome no RG. Como sou uma pessoa chique, eu tenho nome artístico já há alguns anos. Brincadeiras a parte, desde que comecei a escrever contos adotei esse sobrenome por um motivo muito pessoal.
Meu avô, Alcides Lelles Moreira, coronel aposentado da Polícia Militar (falecido em 2001), foi quem despertou em mim o gosto pelas letras. Eu mal sabia escrever meu nome e ele já me dava livros para ler; fazia questão de ler minhas redações de escola e, quando fui trabalhar no jornal, recortava todas as minhas matérias. Enfim, se escrevi esse roteiro, devo muito a ele.
Meu avô era um homem simples, porém austero. Gostava das coisas organizadas (e isso não herdei dele, pois sou bagunceira ao extremo) e sempre muito corretas. Boa parte de sua cultura ele adquiriu sozinho, lendo tudo o que lhe caía nas mãos. Escreveu dois livros: “Jacira” e “Histórias e Estórias”. Infelizmente, não viu o segundo livro publicado, pois morreu antes do término da edição.
Tento passar boas influências aos meus filhos (e também a alguns colegas de faculdade que, devido à diferença de idade, tenho como filhos), mas nem sempre consigo. Posso dizer, com certeza, que todos os bons valores que carrego aprendi com meu avô. Ele foi meu pai, meu tutor, meu protetor e meu amigo. Posso garantir que ele não aceitaria nada menos do que um ótimo trabalho meu com relação ao filme.
E se quero continuar carregando este sobrenome, preciso me esforçar sempre mais e mais.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Olá, galera!

Conforme prometi ontem, segue a nossa entrevista no "Opinião Cidade".

terça-feira, 19 de maio de 2009

Nós, no "Opinião Cidade"

Estou felicíssima com a nossa participação do programa Opinião Cidade, comandado pelo jornalista Lelé Arantes, que vai ao ar todos os dias pelo canal 16. Hunfrey e eu estivemos por lá hoje e fomos muito bem recebidos por todos da produção.
Mas preciso deixar meu sincero agradecimento à Gianda Oliveira, que através de seus contatos nos conseguiu essa oportunidade, e ao Lelé que demonstrou toda sua paixão por Rio Preto mais uma vez. Sentimos seu entusiasmo pelo filme, pois será mais uma forma de engrandecer o nome de nossa cidade.
Combinamos com o Lelé de exibir o filme lá no programa, assim que ele estiver pronto. Não vejo a hora de começar a filmar!!!
Nos próximos dias, colocarei a entrevista aqui no blog.

Segundo assunto do dia: rifa!
Pois é, pessoal. Essa minha equipe me surpreende mais a cada dia. Rifa é um troço chato de vender e eu não ficaria magoada se algum dos meus companheiros de empreitada resolvesse não aderir à idéia. Mas aconteceu exatamente o contrário: não precisei pedir a ninguém que vendesse nadinha, eles todos me procuraram pedindo os números para agilizar a coisa.
Peço encarecidamente que se você, leitor, for abordado por algum maluco vendendo uma rifa em nome do filme “A Caminho do Céu”, por favor, compre. Esses R$ 5,00 (ou mais!) que você irá dispor será em favor da cultura, da disseminação de um vírus que esperamos contamine um número maior de pessoas a cada dia: o bichinho do desenvolvimento intelectual.

E a cultura é um dos principais canais para isso.

Beijo,

Bia

domingo, 17 de maio de 2009

Roteiro técnico????

A última semana foi um tanto complicada para mim, por isso esse espaço ficou abandonado nestes últimos dias. Essa vida de dona de casa, mãe, bancária, estudante... Não é nada fácil. Cansa só de relacionar todas as funções... E ainda quero ser cineasta! Afff! Preciso de um clone!!!!
Apesar da correria, a pré-produção do filme continua firme. O Leandro Marcondelli voltou de Brasília e nos reunimos, segunda-feira passada, para começarmos o roteiro técnico. Confesso que eu não tinha a menor idéia do que era um roteiro técnico e nem desconfiava da sua utilidade no filme. Santa ignorância! Já li um monte sobre fazer filmes, mas acho que nunca conseguirei aprender tudo... Pensando bem, isso é bom... Assim sempre terei uma desculpa para continuar estudando...hehehe.
O fato é que o tal roteiro técnico é indispensável para o andamento das gravações. E é um tesão faze-lo! Dá um trabalhão danado, pois temos que criar todos os takes, movimento a movimento de câmera. Mas a cada take criado vemos mais um pedacinho do filme delineando-se a nossa frente. Ele começa a parecer real: os personagens estão finalmente ganhando vida.
Todas as palavras são poucas para descrever o profissionalismo do Leandro. Ele realmente sabe o que está fazendo. E eu aproveito cada momento para aprender mais um pouquinho.
Para se ter uma idéia, gastamos cerca de uma hora para cada cena simples. Pode parecer muito, mas o tempo voa quando estamos discutindo o filme. Estamos criando toda a movimentação de cena, cada detalhe é discutido criteriosamente. As cenas mais complexas deverão levar umas quatro ou cinco horas de trabalho cada uma.
Uma de minhas maiores preocupações com o filme tem sido criar uma unidade na equipe em torno de um tema central. Tenho estudado vários grandes diretores do cinema e há um ponto comum entre todos eles: a equipe deve contar apenas uma estória. Isso parece até bobo dito assim, mas a verdade é que qualquer texto tem tantas interpretações quanto ele (texto) permitir. Dessa forma, não é difícil que o diretor possua uma idéia sobre aquela estória, o figurinista tenha outra, o diretor de arte outra, o diretor de fotografia outra e assim por diante. No final, ao invés de uma estória, o que se tem é uma confusão sem fim.
A estória que vamos contar pode ter várias interpretações diferentes. A cada reunião tenho batido nessa tecla, esclarecendo os pormenores dos personagens. É claro que depois de pronto, cada espectador encontrará caminhos diversos para explicar a estória do filme, pois cada um tem sua própria bagagem, sua vivência, seus valores. Isso é normal, não vou ter um acesso quando alguém contar uma estória diferente daquela que colocamos na tela. Mas a equipe tem que estar em sintonia e isso não quer dizer que vou impor a minha interpretação à todos. Como fui eu que escrevi o roteiro, é natural que eu dê as diretrizes, porém desde o começo tenho ouvido cada sugestão ou comentário dos membros da equipe. O que parece real para mim, pode não ser a realidade de muitas outras pessoas. Quero ter um filme crível no final de tudo e, para isso, escuto todas as opiniões. E já perguntei mil e uma vezes (e vou continuar perguntando a cada nova reunião): Alguém tem dúvidas?

Para sanar nossas dificuldades com a parte financeira, partimos para um plano B: uma rifa! Vamos garimpar esse dinheiro centavo a centavo e, para quem duvida, conseguiremos juntar a grana para concretizar esse filme.
A rifa custa meros R$ 5,00. Esse valor será usado para a alimentação da equipe durante as filmagens. Ainda vamos precisar de um pouco mais de dinheiro, mas o plano C será colocado em ação nos próximos dias. Aguardem!
Voltando à rifa, vamos sortear um aparelho de DVD + 01 camiseta do filme + participação em uma cena como figurante (o sorteado poderá apenas acompanhar a filmagem se for essa sua vontade). O sorteio será realizado dia 30/05, às 15 hs, na Unilago. Peço a colaboração de todos para que esse projeto siga em frente.

Ainda essa semana trarei mais novidades.

Um beijão!



segunda-feira, 4 de maio de 2009

E o trabalho continua...

Mais uma vez estivemos em Ipiguá, visitando as locações escolhidas para o filme. Mas desta vez a comitiva foi maior: Valquiria, Rafael, Eduardo, Carla, Karen, Hunfrey, Flavinha, Macaco, Odaval, Bordon, Fernando e eu.
Cada um pode ver o que lhe interessava em relação à estória. O Odaval anotou detalhes sobre o bar e igreja e está intensificando suas pesquisas sobre os objetos de cena. A Valquíria me secretariou e, com essa ajuda, pude esmiuçar na prática algumas cenas. Os atores, Hunfrey, Carla e Karen, sentiram a energia de seus personagens in loco. Macaco e eu fizemos algumas simulações de cenas, testando enquadramentos. A Flavinha fez mais fotos. E, como não podia deixar de ser, o Bordon filmou tudinho.
As coisas estão muito bem encaminhadas. Tenho certeza de que vamos fazer um excelente trabalho, pelo simples fato de termos pessoas criativas e dedicadas injetando suas energias nesse filme. Daí, algum leitor desavisado pode pensar: “E precisa de tudo isso pra fazer um filminho de 15 minutos?” Cara, nosso filme poderia ter dois minutos ou duas horas e o trampo seria o mesmo no que diz respeito ao trabalho artístico que pretendemos fazer. E dá um suador danado!
A minha maior preocupação agora é o patrocínio. Como é difícil conseguir dinheiro pra fazer cinema! E no interior, então? Parece impossível.... Rogo aos céus, aos deuses e a todos empresários de bom coração e visão cultural avançada que nos procurem. Precisamos de pouco, muito pouco dinheiro pra tirar nosso projeto do papel e coloca-lo numa tela bem grande. Já pensou que linda a logomarca da sua empresa apresentando nosso filme? Quer propaganda melhor que essa????
Para marcar uma reunião (em que poderemos apresentar todo o projeto e as contra-partidas) é só deixar um comentário no blog.

Não deixem de espiar o primeiro vídeo do making off, by Alexandre Bordon.
Beijão!