segunda-feira, 25 de maio de 2009

Nós, na mídia... e otras cositas más!

Eu poderia estar matando, roubando ou me prostituindo neste momento da minha vida. Ao invés disso, estou produzindo um curta. Devo confessar que já passou pela minha cabecinha matar, roubar ou me prostituir para conseguir o bendito do dinheiro... Como boas notícias têm chegado com freqüência vou adiando essas opções... rsrs...
As boas notícias são que a garra do meu pessoal não diminui, faça chuva ou sol. Primeiro a Gianda conseguiu um espaço bacana no “Opinião Cidade” para divulgarmos o projeto; agora, a nossa super assessora de imprensa, Grazielly Campos, fez um release que traduz o nosso espírito cinematográfico empreendedor e, de cara, nos conseguiu espaço no Diário da Região e rádio Líder. Palmas para ela!
Também preciso agradecer aos profissionais de comunicação de nossa cidade que nos tem recebido de forma tão acolhedora e acreditado em nosso filme.

Mudando de assunto (não agüento mais pedir dinheiro, afff), muita gente pergunta porque assino Lelles, já que não carrego esse sobrenome no RG. Como sou uma pessoa chique, eu tenho nome artístico já há alguns anos. Brincadeiras a parte, desde que comecei a escrever contos adotei esse sobrenome por um motivo muito pessoal.
Meu avô, Alcides Lelles Moreira, coronel aposentado da Polícia Militar (falecido em 2001), foi quem despertou em mim o gosto pelas letras. Eu mal sabia escrever meu nome e ele já me dava livros para ler; fazia questão de ler minhas redações de escola e, quando fui trabalhar no jornal, recortava todas as minhas matérias. Enfim, se escrevi esse roteiro, devo muito a ele.
Meu avô era um homem simples, porém austero. Gostava das coisas organizadas (e isso não herdei dele, pois sou bagunceira ao extremo) e sempre muito corretas. Boa parte de sua cultura ele adquiriu sozinho, lendo tudo o que lhe caía nas mãos. Escreveu dois livros: “Jacira” e “Histórias e Estórias”. Infelizmente, não viu o segundo livro publicado, pois morreu antes do término da edição.
Tento passar boas influências aos meus filhos (e também a alguns colegas de faculdade que, devido à diferença de idade, tenho como filhos), mas nem sempre consigo. Posso dizer, com certeza, que todos os bons valores que carrego aprendi com meu avô. Ele foi meu pai, meu tutor, meu protetor e meu amigo. Posso garantir que ele não aceitaria nada menos do que um ótimo trabalho meu com relação ao filme.
E se quero continuar carregando este sobrenome, preciso me esforçar sempre mais e mais.

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