A última semana foi um tanto complicada para mim, por isso esse espaço ficou abandonado nestes últimos dias. Essa vida de dona de casa, mãe, bancária, estudante... Não é nada fácil. Cansa só de relacionar todas as funções... E ainda quero ser cineasta! Afff! Preciso de um clone!!!!
Apesar da correria, a pré-produção do filme continua firme. O Leandro Marcondelli voltou de Brasília e nos reunimos, segunda-feira passada, para começarmos o roteiro técnico. Confesso que eu não tinha a menor idéia do que era um roteiro técnico e nem desconfiava da sua utilidade no filme. Santa ignorância! Já li um monte sobre fazer filmes, mas acho que nunca conseguirei aprender tudo... Pensando bem, isso é bom... Assim sempre terei uma desculpa para continuar estudando...hehehe.
O fato é que o tal roteiro técnico é indispensável para o andamento das gravações. E é um tesão faze-lo! Dá um trabalhão danado, pois temos que criar todos os takes, movimento a movimento de câmera. Mas a cada take criado vemos mais um pedacinho do filme delineando-se a nossa frente. Ele começa a parecer real: os personagens estão finalmente ganhando vida.
Todas as palavras são poucas para descrever o profissionalismo do Leandro. Ele realmente sabe o que está fazendo. E eu aproveito cada momento para aprender mais um pouquinho.
Para se ter uma idéia, gastamos cerca de uma hora para cada cena simples. Pode parecer muito, mas o tempo voa quando estamos discutindo o filme. Estamos criando toda a movimentação de cena, cada detalhe é discutido criteriosamente. As cenas mais complexas deverão levar umas quatro ou cinco horas de trabalho cada uma.
Uma de minhas maiores preocupações com o filme tem sido criar uma unidade na equipe em torno de um tema central. Tenho estudado vários grandes diretores do cinema e há um ponto comum entre todos eles: a equipe deve contar apenas uma estória. Isso parece até bobo dito assim, mas a verdade é que qualquer texto tem tantas interpretações quanto ele (texto) permitir. Dessa forma, não é difícil que o diretor possua uma idéia sobre aquela estória, o figurinista tenha outra, o diretor de arte outra, o diretor de fotografia outra e assim por diante. No final, ao invés de uma estória, o que se tem é uma confusão sem fim.
A estória que vamos contar pode ter várias interpretações diferentes. A cada reunião tenho batido nessa tecla, esclarecendo os pormenores dos personagens. É claro que depois de pronto, cada espectador encontrará caminhos diversos para explicar a estória do filme, pois cada um tem sua própria bagagem, sua vivência, seus valores. Isso é normal, não vou ter um acesso quando alguém contar uma estória diferente daquela que colocamos na tela. Mas a equipe tem que estar em sintonia e isso não quer dizer que vou impor a minha interpretação à todos. Como fui eu que escrevi o roteiro, é natural que eu dê as diretrizes, porém desde o começo tenho ouvido cada sugestão ou comentário dos membros da equipe. O que parece real para mim, pode não ser a realidade de muitas outras pessoas. Quero ter um filme crível no final de tudo e, para isso, escuto todas as opiniões. E já perguntei mil e uma vezes (e vou continuar perguntando a cada nova reunião): Alguém tem dúvidas?
Para sanar nossas dificuldades com a parte financeira, partimos para um plano B: uma rifa! Vamos garimpar esse dinheiro centavo a centavo e, para quem duvida, conseguiremos juntar a grana para concretizar esse filme.
A rifa custa meros R$ 5,00. Esse valor será usado para a alimentação da equipe durante as filmagens. Ainda vamos precisar de um pouco mais de dinheiro, mas o plano C será colocado em ação nos próximos dias. Aguardem!
Voltando à rifa, vamos sortear um aparelho de DVD + 01 camiseta do filme + participação em uma cena como figurante (o sorteado poderá apenas acompanhar a filmagem se for essa sua vontade). O sorteio será realizado dia 30/05, às 15 hs, na Unilago. Peço a colaboração de todos para que esse projeto siga em frente.
Ainda essa semana trarei mais novidades.
Um beijão!
Apesar da correria, a pré-produção do filme continua firme. O Leandro Marcondelli voltou de Brasília e nos reunimos, segunda-feira passada, para começarmos o roteiro técnico. Confesso que eu não tinha a menor idéia do que era um roteiro técnico e nem desconfiava da sua utilidade no filme. Santa ignorância! Já li um monte sobre fazer filmes, mas acho que nunca conseguirei aprender tudo... Pensando bem, isso é bom... Assim sempre terei uma desculpa para continuar estudando...hehehe.
O fato é que o tal roteiro técnico é indispensável para o andamento das gravações. E é um tesão faze-lo! Dá um trabalhão danado, pois temos que criar todos os takes, movimento a movimento de câmera. Mas a cada take criado vemos mais um pedacinho do filme delineando-se a nossa frente. Ele começa a parecer real: os personagens estão finalmente ganhando vida.
Todas as palavras são poucas para descrever o profissionalismo do Leandro. Ele realmente sabe o que está fazendo. E eu aproveito cada momento para aprender mais um pouquinho.
Para se ter uma idéia, gastamos cerca de uma hora para cada cena simples. Pode parecer muito, mas o tempo voa quando estamos discutindo o filme. Estamos criando toda a movimentação de cena, cada detalhe é discutido criteriosamente. As cenas mais complexas deverão levar umas quatro ou cinco horas de trabalho cada uma.
Uma de minhas maiores preocupações com o filme tem sido criar uma unidade na equipe em torno de um tema central. Tenho estudado vários grandes diretores do cinema e há um ponto comum entre todos eles: a equipe deve contar apenas uma estória. Isso parece até bobo dito assim, mas a verdade é que qualquer texto tem tantas interpretações quanto ele (texto) permitir. Dessa forma, não é difícil que o diretor possua uma idéia sobre aquela estória, o figurinista tenha outra, o diretor de arte outra, o diretor de fotografia outra e assim por diante. No final, ao invés de uma estória, o que se tem é uma confusão sem fim.
A estória que vamos contar pode ter várias interpretações diferentes. A cada reunião tenho batido nessa tecla, esclarecendo os pormenores dos personagens. É claro que depois de pronto, cada espectador encontrará caminhos diversos para explicar a estória do filme, pois cada um tem sua própria bagagem, sua vivência, seus valores. Isso é normal, não vou ter um acesso quando alguém contar uma estória diferente daquela que colocamos na tela. Mas a equipe tem que estar em sintonia e isso não quer dizer que vou impor a minha interpretação à todos. Como fui eu que escrevi o roteiro, é natural que eu dê as diretrizes, porém desde o começo tenho ouvido cada sugestão ou comentário dos membros da equipe. O que parece real para mim, pode não ser a realidade de muitas outras pessoas. Quero ter um filme crível no final de tudo e, para isso, escuto todas as opiniões. E já perguntei mil e uma vezes (e vou continuar perguntando a cada nova reunião): Alguém tem dúvidas?
Para sanar nossas dificuldades com a parte financeira, partimos para um plano B: uma rifa! Vamos garimpar esse dinheiro centavo a centavo e, para quem duvida, conseguiremos juntar a grana para concretizar esse filme.
A rifa custa meros R$ 5,00. Esse valor será usado para a alimentação da equipe durante as filmagens. Ainda vamos precisar de um pouco mais de dinheiro, mas o plano C será colocado em ação nos próximos dias. Aguardem!
Voltando à rifa, vamos sortear um aparelho de DVD + 01 camiseta do filme + participação em uma cena como figurante (o sorteado poderá apenas acompanhar a filmagem se for essa sua vontade). O sorteio será realizado dia 30/05, às 15 hs, na Unilago. Peço a colaboração de todos para que esse projeto siga em frente.
Ainda essa semana trarei mais novidades.
Um beijão!
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